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JORGE RIZZINI E O CASO QUEVEDO!

“Quem diria, justamente os sacerdotes, incumbidos de lembrar aos homens a sua natureza imortal, iriam voltar-se contra as provas da sobrevivência e apelar até mesmo para os truques de magia e os passes hipnóticos a fim de provarem que os fenômenos espíritas não existem? Pois é o que temos aí, aos nossos olhos. Padres e frades ‘faquirizando’ contra o espiritismo, organizando grupos de sensitivos previamente treinados para exibições teatrais, fazendo artes em público e afirmando que somos herdeiros de poderes paradisíacos, puramente materiais.” Assim escreveu Herculano Pires, sobre os padres católicos que decidiram combater o espiritismo, afirmando que as manifestações espíritas não passavam de truques e visando desmoralizar os espíritas.

Talvez o mais famoso e persistente entre esses sacerdotes tenha sido o padre jesuíta Óscar González-Quevedo Bruzón (1930-2019), que segundo palavras de Jorge Rizzini em seu livro “J. Herculano Pires, o Apóstolo de Kardec”, era “o mais sagaz, agressivo e sarcástico”. Nessa mesma obra, contudo, lemos que o efeito foi diferente do esperado: “Os clérigos despertaram a curiosidade do povo para a fenomenologia espírita. Notem os leitores este exemplo. Quando Quevedo iniciara a campanha que parecia demolidora, existiam no país, apenas, três ou quatro editoras espíritas. Décadas depois elas somaram, aproximadamente, uma centena. O tiro quevediano, pois, saiu pela culatra...”

Durante a gravação deste vídeo, nas dependências da Fundação Herculano Pires, também estiveram presentes Paulo Henrique de Figueiredo, Antonio Carlos Molina e Herculano Ferraz Pires. Nele, Rizzini fala a Oceano Vieira de Melo sobre o desafio que fez a Quevedo, para um debate televisivo. Houve de fato vários debates na época, veiculados pela TV Record.

 

 


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